Um pequeno meteoro chamou atenção dos moradores da região metropolitana de Vitória ao cruzar o céu da capital do Espírito Santo na noite de ontem (12). O corpo atingiu a atmosfera a 48 km/s (mais de 170.000km/h) e foi gravado pelo instituto de pesquisa astronômica EXOSS.
Apesar de bonito, ele não é tão raro assim. Marcelo De Cicco, astrônomo profissional e coordenador do EXOSS, explica que ele é classificado como bólido, um meteoro de alta luminosidade. "Este é um fenômeno mais frequente, o que temos de mais diferente seria um superbólido, quando o corpo é mais brilhante que a lua", explica o especialista.
Estima-se que o corpo capixaba tenha magnitude -5. "Esta é uma antiga escala de medição de brilho: quanto mais brilhante, menor o número", explica De Cicco. No caso do Espírito Santo, o corpo se coloca muito inferior à luminosidade da lua (-13), mas superior à de Vênus (-4). "Dá para fazer um belíssimo espetáculo."
De acordo com o instituto, o meteoro visto em Vitória não deve chegar a um quilo. "Ainda assim, eles têm uma força cinética enorme, dada a velocidade que chegam à atmosfera. Mesmo com poucas gramas, ele faz um estrago enorme no corpo humano", afirma Eduardo Plácido Santiago, cofundador do EXOSS e astrônomo amador. "Mas isso é uma minoria. A maioria, várias toneladas a entrar na Terra diariamente, se desfaz no ar."
Os corpos que conseguem chegar ao solo sem se dissipar são classificados como meteoritos. De Cicco estima que cerca de 4.500 meteoros com mais de 1 kg cruzem a atmosfera terrestre todos os anos. "São estes o com maior probabilidade de sobreviver e entrar em contato com o solo", explica o astrônomo. "O que, ao que tudo indica, não foi o caso de Vitória."
De acordo com De Cicco, o fenômeno deve acontecer mais uma vez na região só em alguns meses, "mas é possível que esteja ocorrendo neste momento em algum outro lugar do Brasil".
"O meteoro é um corpo extraterrestre que penetra a atmosfera e ganha luminosidade ao entrar em atrito com os gases. É muito bonito, pode ter cor esverdeada, neon ou mais alaranjada", afirma o astrônomo. "Ele gera fascínio porque tem essa de achar que o céu é imutável e não é."
Registrar estes corpos é um dos principais papeis do EXOSS Citizen Science Project. O instituto tem cerca de 50 câmeras espalhadas em 10 estados do país para o registro de meteoros. Além disso, informa Santiago, eles também contam com a colaboração de astrônomos amadores e interessados que queiram enviar vídeos gravados pelo celular.
Apesar de bonito, ele não é tão raro assim. Marcelo De Cicco, astrônomo profissional e coordenador do EXOSS, explica que ele é classificado como bólido, um meteoro de alta luminosidade. "Este é um fenômeno mais frequente, o que temos de mais diferente seria um superbólido, quando o corpo é mais brilhante que a lua", explica o especialista.
Estima-se que o corpo capixaba tenha magnitude -5. "Esta é uma antiga escala de medição de brilho: quanto mais brilhante, menor o número", explica De Cicco. No caso do Espírito Santo, o corpo se coloca muito inferior à luminosidade da lua (-13), mas superior à de Vênus (-4). "Dá para fazer um belíssimo espetáculo."
De acordo com o instituto, o meteoro visto em Vitória não deve chegar a um quilo. "Ainda assim, eles têm uma força cinética enorme, dada a velocidade que chegam à atmosfera. Mesmo com poucas gramas, ele faz um estrago enorme no corpo humano", afirma Eduardo Plácido Santiago, cofundador do EXOSS e astrônomo amador. "Mas isso é uma minoria. A maioria, várias toneladas a entrar na Terra diariamente, se desfaz no ar."
Os corpos que conseguem chegar ao solo sem se dissipar são classificados como meteoritos. De Cicco estima que cerca de 4.500 meteoros com mais de 1 kg cruzem a atmosfera terrestre todos os anos. "São estes o com maior probabilidade de sobreviver e entrar em contato com o solo", explica o astrônomo. "O que, ao que tudo indica, não foi o caso de Vitória."
De acordo com De Cicco, o fenômeno deve acontecer mais uma vez na região só em alguns meses, "mas é possível que esteja ocorrendo neste momento em algum outro lugar do Brasil".
"O meteoro é um corpo extraterrestre que penetra a atmosfera e ganha luminosidade ao entrar em atrito com os gases. É muito bonito, pode ter cor esverdeada, neon ou mais alaranjada", afirma o astrônomo. "Ele gera fascínio porque tem essa de achar que o céu é imutável e não é."
Registrar estes corpos é um dos principais papeis do EXOSS Citizen Science Project. O instituto tem cerca de 50 câmeras espalhadas em 10 estados do país para o registro de meteoros. Além disso, informa Santiago, eles também contam com a colaboração de astrônomos amadores e interessados que queiram enviar vídeos gravados pelo celular.
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