A HISTÓRIA DO GOLEIRO "NILSON" CAMPEÃO PELO NÁUTICO EM 2004, FEZ SUCESSO EM PORTUGAL.

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A HISTÓRIA DO GOLEIRO "NILSON" CAMPEÃO PELO NÁUTICO EM 2004, FEZ SUCESSO EM PORTUGAL.
Nilson: o paredão
Promissor desde as categorias de base, o goleiro Nilson Corrêa Júnior, ao longo da carreira, fez valer as expectativas nele depositadas. Revelado pela Desportiva Ferroviária, de Vitória, ESPIRITO SANTO, multicampeão pelo Vitória, de Salvador, e com passagens significativas por Gama ( de Brasília), Internacional de Limeira e Santa Cruz, Nilson chegou à Avenida Conselheiro Rosa e Silva em 2004. E até hoje é idolatrado pelos adeptos timbus.
"Foi pouco tempo, mas foi muito intenso". Assim o ex goleiro, que se aposentou no segundo semestre de 2017, define sua passagem pelo Timbu. Não é para menos.
Um elenco contestado pela imprensa local por ter mais jogadores rodados do que jovens talentos conquistou o título do Campeonato Pernambucano em uma épica reviravolta contra o Santa Cruz, ex-time do próprio Nilson, no Estádio do Arruda.
Vitoriosos nos Aflitos pela contagem mínima, os tricolores foram engolidos pelos alvirrubros em sua própria casa: 3 a 0.
Como tamanha desvantagem, que obrigava o plantel treinado por Zé Teodoro A VENCER, foi revertida. A estratégia para o segundo jogo da grande decisão foi revelada por Nilson: a partida estava marcada para o domingo, 18 de abril, e o grupo se concentrou no hotel quatro dias antes do jogo, ou seja, na quarta-feira, dia 14. Todos tinham em mente que o trabalho só seria reconhecido se fossem campeões. "E foi um sacrifício válido", assegura.
Nem a lamentação pelo acesso à Série A que escapou naquele ano impede que o paredão guarde boas lembranças do Gigante dos Aflitos, especialmente da sua relação com a torcida: "Sempre foi uma história de amor, uma empatia, uma sincronização bonita".
Seguro debaixo das traves, Nilson foi o último paredão a ser unanimidade entre os alvirrubros. Mais de uma década se passou, e muito se fala na Rosa e Silva que, desde 2004, nenhum goleiro recente do Timbu o superou.
O jogador também caiu nas graças da torcida do Vitória de Guimarães, de Portugal, onde jogou em alto nível por sete temporadas (de 2005 a 2012), e no Persépolis, do Irã, onde manteve os bons rendimentos mesmo perto dos 40 anos de idade - nasceu em 26 de dezembro de 1975.
Antes de pendurar as luvas, ainda defendeu o Moreirense e o União da Madeira, ambos de Portugal. Inclusive, foi um técnico português, Paulo Duarte, que o incentivou a se naturalizar burquinense, para defender a meta da seleção da Burkina Faso.
A CBF, no entanto, não autorizou, pois o jogador já tinha defendido a Canarinho nas seleções de base.
Tantos anos na Terrinha, evidentemente, deixariam resultados significativos: ao escutar os relatos de Nilson, em ligação feita pelo aplicativo WhatsApp, eu percebi que ele chegou a misturar o português do Brasil ao português de Portugal.
Um jeito único de falar, o qual deixa transparecer um jogador vitorioso e consolidado em diferentes terras: "Nos clubes que joguei, fui ídolo, fui capitão e fiz parte da história. E isso me enche de alegria, pois fez valer minha carreira". Quase uma hora de conversa muito produtiva.
O ex-arqueiro também se mostrou seguro nas palavras, sobretudo ao dedicar sua carreira ao pai, seu grande incentivador no futebol - Nilson tinha apenas DEZ anos quando ele deixou este mundo - , e à mãe, que lhe deu o "empurrãozinho" para a sua primeira transferência, da Desportiva Ferroviária para o Vitória.
ATUALMENTE O EX GOLEIRO CAMPEÃO PELO NOSSO TIMBU EM 2004, TRABALHA COMO TÉCNICO DE FUTEBOL, E DIRIGIU DIVERSAS EQUIPES DO INTERIOR BRASILEIRO, ATUALMENTE DIRIGE A EQUIPE DO MAGUARÍ NO CAMPEONATO PERNAMBUCANO.


FONTE da pesquisa: LIVRO VERMELHO DE LUTA SANGUE DE PAZ, Luís Francisco Prates.
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PORTUGAL
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