“Quando você começa a pensar que existe uma elite no controle, essa mão controladora atrás da cortina que está levando o planeta à destruição, quando você pensa que o fim está próximo, o Apocalipse, o Armagedon, e quando você pensa que estamos condenados como espécie… Não foram ELES, mas sim VOCÊ quem causou isso. E por um ótimo motivo… Você está evoluindo. Pare de culpar a tudo e a todos. Para de temer a tirania global e desastres naturais e preste atenção. Pois o mundo está lhe dizendo algo, está lhe dizendo exatamente o que está errado e como corrigir isso.”
~ Kymatica
Dirigido por Ben Stewart, que já fez “Esoteric Agenda” e “UnGrip”, o documentário é apresentado em etapas, explicando sua visão sobre a Criação, os Mitos, Logos (Conhecimento), Lei e a Psique, para demonstrar como tudo seria o mesmo processo — e que não há ninguém “lá fora” sendo responsável pelo que quer que seja, nem tragédias nem descobertas nem guerras nem quaisquer outros eventos ou percepções. Kymatica refere-se ao ser humano como “uma espécie que não parece se adequar tão bem quanto às outras“, e sua missão parece ser mostrar porque isso é do jeito que é.
O filme reserva semelhanças cosmológicas com a Hipótese de Gaia, de James Lovelock, extrapola uma visão contracultural do problema humano, como a de Terence McKenna (1946-2000), guarda semelhanças estéticas com o filme Zeitgeist (Peter Joseph, 2007), e não responsabiliza conspirações ocultas pelos nossos dramas (embora quase se perca se detendo em algumas delas). Mas chama a atenção para a unicidade da experiência e das percepções que vivemos aqui. “O motivo porque isso parece difícil de entender (que “o universo é um único organismo vivo e consciente, completamente ciente de si”) é o nosso conhecimento tipicamente limitado pela nossa linguagem. Quando ouvimos o termo ‘organismo consciente’ tendemos a antropomorfizar essa definição, dando-lhe qualidades humanas, e erroneamente ignoramos o que um organismo é, em primeiro lugar”.
No caminho, Kymatica apresenta uma miríade de teorias e informações históricas e culturais para tentar amarrar sua visão, da Ressonância Schummann ao mito de Anumah Alish, do Sufismo a Platão, da história de Lúcifer à Friedrich Nietzsche, da Lei Marítima do Almirantado a Carl Jung, da funções bioacústicas e eletromagnéticas do DNA aos xamãs, sábios e iniciados da Antiguidade, passando por e desmentindo a concepção Newtoniana de um mundo de compostos materiais flutuando no universo. Chega, finalmente, a Pete Petterson, criador de “Kimática, A Ciência do Futuro”. A sequência de referências e amarras é tão grande que é difícil, no final, dizer ou saber se estão bem referenciadas (ou mesmo corretas) e se são congruentes com a visão apresentada. A ausência de resenhas ou críticas de veículos de mídia, mesmo os independentes, dificultam essa tarefa. Mas o objetivo parece nobre, de elevar a consciência humana à percepção de que o que se passa fora é o reflexo do que somos interiormente. “Preferimos um milhão de Onzes de Setembro a um momento de percepção verdadeira do nosso auto-ódio“, diz o documentário.
É necessário transformar a informação em conhecimento,
depois, transformar conhecimento em sabedoria!
"O conhecimento LIBERTA, mas é a AÇÃO que realiza".
"Toda verdade passa por três estágios.
No primeiro, ela é ridicularizada.
No segundo, é rejeitada com violência.
No terceiro, é aceita como evidente por si própria."
( Schopenhauer )
"Conhecer a nossa própria escuridão é o melhor método para lidar com a escuridão de outras pessoas."
( Carl Jung )
~ Kymatica
Dirigido por Ben Stewart, que já fez “Esoteric Agenda” e “UnGrip”, o documentário é apresentado em etapas, explicando sua visão sobre a Criação, os Mitos, Logos (Conhecimento), Lei e a Psique, para demonstrar como tudo seria o mesmo processo — e que não há ninguém “lá fora” sendo responsável pelo que quer que seja, nem tragédias nem descobertas nem guerras nem quaisquer outros eventos ou percepções. Kymatica refere-se ao ser humano como “uma espécie que não parece se adequar tão bem quanto às outras“, e sua missão parece ser mostrar porque isso é do jeito que é.
O filme reserva semelhanças cosmológicas com a Hipótese de Gaia, de James Lovelock, extrapola uma visão contracultural do problema humano, como a de Terence McKenna (1946-2000), guarda semelhanças estéticas com o filme Zeitgeist (Peter Joseph, 2007), e não responsabiliza conspirações ocultas pelos nossos dramas (embora quase se perca se detendo em algumas delas). Mas chama a atenção para a unicidade da experiência e das percepções que vivemos aqui. “O motivo porque isso parece difícil de entender (que “o universo é um único organismo vivo e consciente, completamente ciente de si”) é o nosso conhecimento tipicamente limitado pela nossa linguagem. Quando ouvimos o termo ‘organismo consciente’ tendemos a antropomorfizar essa definição, dando-lhe qualidades humanas, e erroneamente ignoramos o que um organismo é, em primeiro lugar”.
No caminho, Kymatica apresenta uma miríade de teorias e informações históricas e culturais para tentar amarrar sua visão, da Ressonância Schummann ao mito de Anumah Alish, do Sufismo a Platão, da história de Lúcifer à Friedrich Nietzsche, da Lei Marítima do Almirantado a Carl Jung, da funções bioacústicas e eletromagnéticas do DNA aos xamãs, sábios e iniciados da Antiguidade, passando por e desmentindo a concepção Newtoniana de um mundo de compostos materiais flutuando no universo. Chega, finalmente, a Pete Petterson, criador de “Kimática, A Ciência do Futuro”. A sequência de referências e amarras é tão grande que é difícil, no final, dizer ou saber se estão bem referenciadas (ou mesmo corretas) e se são congruentes com a visão apresentada. A ausência de resenhas ou críticas de veículos de mídia, mesmo os independentes, dificultam essa tarefa. Mas o objetivo parece nobre, de elevar a consciência humana à percepção de que o que se passa fora é o reflexo do que somos interiormente. “Preferimos um milhão de Onzes de Setembro a um momento de percepção verdadeira do nosso auto-ódio“, diz o documentário.
É necessário transformar a informação em conhecimento,
depois, transformar conhecimento em sabedoria!
"O conhecimento LIBERTA, mas é a AÇÃO que realiza".
"Toda verdade passa por três estágios.
No primeiro, ela é ridicularizada.
No segundo, é rejeitada com violência.
No terceiro, é aceita como evidente por si própria."
( Schopenhauer )
"Conhecer a nossa própria escuridão é o melhor método para lidar com a escuridão de outras pessoas."
( Carl Jung )
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